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Geo-inteligência - Informações no Mundo do Geomarketing

O sucesso de um projeto de geomarketing está normalmente apoiado em quatro pilares: uma boa especificação do problema, informações confiáveis e adequadas ao projeto, uma metodologia eficaz e a implementação correta dos resultados. Nesta edição e nas próximas, pretendo discutir cada um desses elementos, começando hoje com “informações”. 

O geomarketing utilizam normalmente uma combinação de informações cartográficas, que incluem eixos de logradouros, imagens de satélites e outros insumos geográficos; informações geodemográficas que descrevem as características dos mercados, estabelecimentos e populações que habitam, frequentam ou simplesmente utilizam as áreas estudadas; e as informações chamadas transacionais, que normalmente ficam armazenadas nos bancos de dados internos da empresa usuária e descrevem a qualidade e frequência das transações estabelecidas por cada um de seus clientes. É fácil entender que, se houver falhas graves na credibilidade ou cobertura dessas informações, o resultado do projeto poderá ficar comprometido. Aqui se aplica o provérbio “somos o que comemos”. Se o dado de entrada é ruim, o resultado não tem como ser bom, independentemente da qualidade dos métodos que transformarão esses dados em resultados.



No Brasil há diversos fornecedores de dados cartográficos oferecendo opções, preços e cobertura variados. Esses dados vêm se barateando ao longo do tempo e devem continuar assim, pelo menos enquanto as tecnologias usadas na captura e edição dessa informação continuem a se tornar mais accessíveis.

Já a disponibilidade de dados transacionais é mais problemática. É verdade que nem sempre a utilização desses dados é indispensável para o sucesso de um projeto de geomarketing. Uma empresa que esteja estudando o mercado brasileiro para decidir onde localizar suas primeiras unidades no país, por exemplo, terá de estudar nosso mercado sem dados transacionais, uma vez que ainda não tem uma história no país. Há muitas outras situações onde a informação transacional não existe, mas o fato é que quando essa informação está disponível, é quase sempre muito útil. Através dela, podemos “ler” a lógica do negócio em estudo, identificando quem traz mais ou menos valor à empresa, e a relação disso com sua localização. E lendo essa lógica, podemos reproduzi-la e aplicá-la na tomada de decisões.

O problema é que nem toda empresa tem seus dados internos organizados e estruturados para serem usados para fins de gerar inteligência mercadológica . É bem verdade que muitos bancos e empresas de telecomunicação, ou grandes organizações em outros setores, já perceberam o valor que pode ser extraído de seus dados internos no desenvolvimento de suas estratégias comerciais, e fizeram volumosos investimentos para organizar esses dados de modo a estarem disponíveis para esses fins. Mas essas empresas tipicamente se apóiam em tecnologias de armazenamento de dados como Data Warehouses e Data Marts, ainda pouco accessíveis para médias e pequenas companhias que acabam, na melhor das hipóteses, desistindo do projeto ou optando por métodos mais “caseiros” e menos seguros para organizar suas informações. É importante ressaltar, entretanto, que mesmo nesses casos é quase sempre possível extrair uma planilha que identifique o cliente e informações transacionais ou cadastrais, e agregar um enorme valor ao seu estudo de geomarketing.
O importante de se ter em mente é que as informações transacionais de sua empresa poderão quase sempre ser combinadas às informações geodemográficas utilizadas em projetos de geomarketing. Na próxima edição vamos falar dos dados geodemográficos, cuja disponibilidade no Brasil ainda representa uma das maiores dificuldades em projetos de inteligência geomercadológica.

Fonte:
Reinaldo G. Gregori , PhD.
UC Berkeley (demografia e economia), Georgetown (demografia aplicada) e UFMG (economia)
Diretor da Cognatis (www.cognatis.com), empresa especializada em geomarketing e outros métodos analíticos para inteligência mercadológica

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Presente de "Grego"?


Quem não gosta de ser presenteado? Sempre que presenteados por alguém somos tomados por uma grande felicidade e passamos logo a agradecer o presente que nos foi dado. Tanto a nossa expressão verbal, quanto a não-verbal, demonstram o nível de prazer pelo qual somos tomados ao receber um presente.

O que muitos de nós não percebemos é que todos os dias somos presenteados, por nossos clientes, e nem se quer agradecemos. Para o empreendedor é de fundamental importância receber esse presente, e principalmente, lidar com ele da maneira correta.

A maioria dos clientes ao nos presentear, reclamando, está nos dando a oportunidade de readequarmos nosso produto às suas necessidades, e provavelmente de outras pessoas

Não sabemos lidar de maneira correta com esse presente e muitas vezes transformamos algo que poderia revolucionar nosso negócio num caso de verdadeiro insucesso. A reclamação é uma declaração de expectativas não satisfeitas e por isso a empresa tem de abrir o pacote com o maior cuidado e verificar o que há no seu interior. O que a maioria dos clientes ouve das empresas são desculpas com o intuito de se esquivar e por fim acabar não fazendo nada.

NA PRÁTICA

Reúna sua equipe e levante meios de registrar as reclamações de uma maneira eficaz, a exemplo de um livro de ocorrências, para posteriormente discutir criticamente a fundamentação de cada uma das reclamações, identificar suas possíveis causas e traçar possíveis soluções para o problema.

Finalizada essa etapa estabeleça mecanismos de retorno para o cliente, demonstrando para ele a preocupação da empresa em bem atendê-lo e em determinar uma solução para o problema levantado.

Receba as reclamações dos seus clientes como presentes. Um “presente de grego” pode determinar a guinada de rumo que sua empresa necessita!
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Casulos e os imãs de geladeira



O casulo da borboleta simboliza um lugar seguro para o desenvolvimento de sua nova fase de vida. Devido aos problemas de segurança do mundo moderno, um grande número de pessoas tem transformado suas casas em verdadeiros casulos. Na busca da sensação de segurança, elas blindam suas habitações com todo tipo de equipamento contra invasão e investem para que seus lares se tornem lugares confortáveis para o convívio social. Com um lar seguro, elas passam a realizar atividades sem sair de casa. Fazem compras pela internet, assistem filmes, chamam os amigos para um jantar e utilizam a internet para fazer compras.

Esta tendência se chama “encasulamento” segundo as pesquisas de Faith Popcorn, uma pesquisadora da BrainReserve, uma das empresas mais respeitadas no mundo no estudo de tendências.

Esta tendência de consumo pode ser muito importante para o planejamento estratégico de sua empresa. Você pode identificar nichos de mercados consumidores que estão encaixados nesta tendência e que possuem necessidades e desejos específicos. Como exemplo, pense em um grupo de amigos que se encontram em uma casa na sexta feira à noite e decide jogar uma rodada de pocker. Eles querem ficar na segurança do “casulo” de uma casa e curtir uma noite relaxante regada a vinho chileno e muita pizza. Esta é uma tendência que gera oportunidades para que empresários com visão de mercado possam agregar produtos e serviços especiais para entregas em domicílio.

Agora que você conheceu esta nova tendência de consumo, utilize a Bússola Sebrae para criar uma estratégia de ação e aumentar suas vendas.

NA PRÁTICA

Exemplo prático: se você é dono de uma pizzaria, pode realizar uma pesquisa na Bússola Sebrae e descobrir onde estão todos os seus concorrentes na região. A partir desta informação você pode avaliar pessoalmente os cardápios disponibilizados e pensar em estratégias para agregar valor seu serviço de entrega em domicílio. Você também pode realizar uma pesquisa e encontrar dados sobre o total de famílias naquela região, renda média, escolaridade e até a divisão por ramo de atividade (CNAE), dados importantes para traçar sua estratégia de alcance do mercado. Se as informações da Bússola Sebrae demonstrarem existem muitas pessoas na melhor idade na sua região, fortaleça o atendimento por telefone e coloque números grandes nos imãs de geladeira!

Acesse http://www.bussolasebrae.com.br/ ou entre em contato com um de nossos consultores e faça uma análise do perfil do seu público consumidor.

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Bem vindos


Bem vindos ao Blog da Bússola Sebrae, um espaço que possui o objetivo de abordar informações práticas para otimizar seu negócio.

A Bússola SEBRAE é uma ferramenta SIG (Sistema de Informações Geográficas) voltada à geração de consultas, relatórios, mapas temáticos e outras análises geomercadológicas. Suas funcionalidades permitem que o empresário conheça mais sobre o ambiente de negócios em que a empresa se insere ou pretende se inserir para uma tomada de decisão mais acertada. Pode ser utilizada por empreendedores interessados em conhecer mais sobre o ramo de atividade, seus potenciais clientes e suas características, assim como por empresários interessados em alavancar suas vendas, fidelizar seus consumidores ou alterar características de seus produtos e serviços ou do segmento em que atua.

A ferramenta permite realizar pesquisas nos seguintes dados:


- Perfil populacional de mais de 1.000 municípios brasileiros (características como nível de renda, escolaridade, posse de bens, etc.);
- 5,3 milhões de empresas segmentadas por ramos de atividade (localização no mapa das empresas de um segmento); e muito mais.


Além da praticidade para levantamento dos dados, também é possível visualizar em um mapa cartográfico perfil da população e densidade de empresas por segmento.
A Bússola Sebrae utiliza dados secundários, ou seja, informações já existentes e/ou coletadas por outras instituições. O sistema utiliza bases de dados atualizadas conforme critério das fontes: Censo IBGE, CEE-TEM, BACEN, FGV, DIEESE, Multispectral / Cognatis. Esse tipo de pesquisa é conhecida como Pesquisa de Dados Secundários ou Pesquisa de Gabinete e tais técnicas permitem obter, com baixo custo, internamente ou fora da empresa, uma grande variedade de dados para investigação. Por meio de uma avaliação espacial pode:

- Diminuir o risco na implantação de novos negócios;
- Direcionar campanhas ou ações junto ao mercado de atuação da empresa;
- Assegurar melhor seleção de insumos, fornecedores e distribuidores;
- Estudar perfil de clientes e concorrentes.

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